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Paulo e Herodes

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Paulo e Herodes Autor: Jorge Damas Martins e Pedro Silveira Martins Editora: NOVO SER Formato: 16,0 x 23,0 x 1,5 A Palavra Vibrante de Newton Boechat Páginas: 244 Publicação: 2011  Edição: 1ª/2011Resumo A vida escreve e reescreve histórias maravilhosas e muita..

Paulo e Herodes 

Autor: Jorge Damas Martins e Pedro Silveira Martins 

Editora: NOVO SER Formato: 16,0 x 23,0 x 1,5 

A Palavra Vibrante de Newton Boechat 

Páginas: 244 Publicação: 2011  Edição: 1ª/2011


Resumo 

A vida escreve e reescreve histórias maravilhosas e muitas delas você encontrará nas páginas deste livro. O diálogo entre Paulo de Tarso e Herodes é uma delas. É possível se transportar no tempo e se emocionar com esse momento tão significativo na história do Cristianismo. Dentre outras histórias marcantes o leitor encontrará a história de Newton Boechat, um grande exemplo de dedicação e fidelidade à Doutrina Espírita. Orador espírita com excelente bagagem doutrinária e memória invejável, Boechat realizou mais de sete mil palestras pelo Brasil, América do Sul e Europa. Paulo e Herodes é rico em conteúdo espírita, emoção, fidelidade ao Cristo e oferece exemplo de boa conduta e força moral. 

Palavra Vibrante 

Conheci o amigo Newton  Boechat  num velório. Parece brincadeira, mas é a mais pura verdade. Corria o ano de 1978... O fato é que, desde meados de 1977, eu freqüentava as reuniões doutrinárias do Centro Espírita Bezerra de Menezes, no tradicional bairro do Estácio. Lá, às quintas-feiras à tarde, o seu vice-presidente Dr. Aloysio Paiva falava com muita propriedade da obra de André Luiz. Tinha eu então 19 anos e cursava Física na UFRJ, na ilha do Fundão. Na primeira vez que ouvi o Dr. Aloysio (aliás, era a segunda palestra a que eu assistia), só conhecia, há dois dias, em leitura relâmpago, O Evangelho Segundo o Espiritismo O Livro dos Espíritos e me surpreendia, naquela palestra, com as informações fascinantes do plano espiritual, suas cidades, ministérios, residência, transportes e outras admiráveis revelações... Era todo um mundo novo para o meu universo pessoal, carente e sedento das coisas do espírito. Choveram perguntas em cima do Dr. Aloysio. Mais perguntas que as respostas que ele poderia dar, por hora. Não por deficiência dele, mas porque de um salto apenas não se tomam as verdades do Céu. O meu novo amigo – que se tornou de imediato -, sendo amigo de verdade, sugeriu o certo: - Não seja superficial, o método do menor esforço nem sempre compensa. Leia as obras todas de André Luiz! Ah! e as muitas obras complementares, tire as suas conclusões, faça suas anotações e vamos conversando... Lendo, sempre lendo, comecei a freqüentar as reuniões da Mocidade Espírita por ele dirigida às terças-feiras. Às quintas continuava batendo ponto nos seus estudos da série Nosso Lar. Logo ele me chamou para freqüentar seu Culto do Lar. Que bênção! Ah, e a dona Ayne, que simpatia! Lá conheci o Dr. Armando de Oliveira Assis – ex-Presidente da FEB, o Abelardo Idaldo Magalhães, a encantadora Alba Lucínia, sua filha, companheira na Mocidade... Ah! Em muitas domingueiras, Dr. Aloysio passava por minha residência para me buscar de automóvel: eram palestras na FB, nas Semanas Espíritas Tijuca – Vila Isabel, no Grupo Espírita André Luiz, na Rua Jiquibá... Mas o que era comum é que o Dr. Aloysio e meus outros novos amigos falavam, insistentemente, de um tal Newton Boechat. Falavam tanto e tanto falavam, que eu conhecia o Newton e até o citava sem nunca tê-lo visto. O ‘nunca’, aqui, não é palavra apropriada. O Dr. Aloyzio dizia: - Hoje, no nosso Culto do Lar, Newton Boechat dará presença. Lá comparecia, pois comparecia sempre, mas nada. Por engano era dia de Conferência do Boechat, em outras plagas... Marcava, então, o meu amigo, para assistirmos juntos a uma das palestras do Boechat, mas outro imprevisto: era dia de prova no Fundão. Parecia conspiração. Não era! O certo é que rato não corre atrás de gato. Dr. Aloysio, porém, insistia no encontro. Chega a dizer: - É compromisso! Um dia, 27 de setembro de 1978, à noite, chego ao Bezerra de Menezes para mais uma reunião de estudo. Fui recebido na porta pelo Senhor Cristodolino – dedicado seareiro daquela instituição. O seu olhar então, me dizia  coisassupreendendo. Assim, perguntei de tacada: - O que houve? Vamos! Fala!!! – Ah! Mão sabe? O seu amigo o nosso amigo Aloysio partiu... Depois de pequeno silêncio e da profunda respiração reequilibrante, como uma prece, pensei naqueles sete meses de amizade tão profícua, tão profícua, que existe até hoje. Mas e o seu compromisso de me apresentar ao Newton? No dia 28 estou no velório, em conversa fraterna e revigorante com a Jovem Alba Lucínia que, entre uma palavra de consolo e uma pitada de alegria espírita, parara de chorar. Então, para minha surpresa, ela sem pedir licença deixa o nosso convívio e vai se debruçar, em lágrimas, em um homem que chega como um relâmpago, revirando os olhares de todos os presentes. Passado uns instantes, eu, com gestos insistentes, chamo Alba de novo para o meu lado e digo:  - Não é bom que você fique tanto com esse homem, pois ele lhe faz chorar... Ela, enxugando algumas lágrimas, disse:  - Mas esse é Newton Boechat! Grande amigo do papai! Pronto. Promessa cumprida! Agora, era eu que me aproximava do Newton. Apresentei-me (ou fui apresentado?). Disse logo:  - Meu nome é Jorge. Sou um jovem estudante do Espiritismo com o Dr. Aloysio e muito queria conhecê-lo, inclusive pela insistência do nosso amigo comum. Então vieram as suas primeiras palavras que atingiram em cheio o meu coração: Dê cá um abraço, Jorge Damas Martins. Eu também queria conhecê-lo. “Damas Martins...” Era demais!? Mas a memória do Newton é assim mesmo. Era um reencontro. A palavra vibrante de Newton Boechat estava de volta na acústica de meu coração. Por motivo de palestras dele, marcamos de nos reunir no dia 05 de abril próximo, no INPS, na Avenida Graça Aranha, nº 35, 8º andar, à tarde. Tudo certo. Antes da hora marcada, estava lá, munido de uma bolsa a tiracolo, universitária, cheia de livros espíritas, com anotações à margem. E, comecei a metralhadora de perguntas em fim, tentando mostrar livros e revirando páginas. Newton, agitado psiquicamente, com decisão, disse: Guarda tudo isso... Vamos só conversar. Era surpreendente. Sabia tudo de cor! Consolidamos a amizade ali. Falou de Pietro 

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